Consultoria, Mentoria, Treinamentos e Palestras
Contato

Oportunidades em tempos de crise

Você já ouviu falar que do limão se faz uma limonada?

Mesmo com todos os problemas que enfrentamos neste país tão castigado por planos econômicos, tabelas de conversão, juros imorais, taxas e impostos abusivos que mais parecem sair de algum livro chamado “Como  acabar com uma empresa através de taxas e tributos”, ainda assim conseguimos ser criativos e competitivos.

O mercado de caminhões e máquinas agrícolas está extremamente aquecido, alguns setores de economia apresentam uma elevação nos lucros entre 18% e 30% em relação ao ano de 2006, fazendo com que o varejo tenha faturado 16% acima da média.

Temos a capacidade intelectual, força de vontade e  habilidade para enfrentar desafios. E precisamos acreditar muito mais nisso.

Um dos segredos do sucesso dessas empresas está no planejamento e disciplina, além é claro, de uma boa dose de coragem e boa vontade.

Muitos empresários planejam pouco suas ações e enfrentam maiores dificuldades em momentos de crise. É preciso elaborar planos de contingência e adotar procedimentos claros para o negócio com foco no resultado. Outro ponto importante é o elenco, isso mesmo, formar um time de sucesso leva tempo, portanto comece a preparar seus talentos para os desafios que estão por vir. Pois mesmo as empresas de sucesso precisam ficar atentas ao mercado.

A pergunta é simples e a resposta também.

Coloque pessoas com conhecimento técnico, acrescente bom senso, uma dose generosa de comportamento assertivo, e o ingrediente mais raro no mercado: I.C. (imparcialidade e coletividade).

Nesta receita onde a quantidade de cada ingrediente depende do lugar onde será empregada, existe uma barreira de entrada natural e quase intransponível à cultura local e ao individualismo.

As empresas se perdem na sua cultura, cada uma em seu mundo. Algumas acreditam que para alcançar as metas vale tudo, outras dormem em sua experiência obsoleta, aguardando a morte chegar. E existem aquelas que se acham acima de tudo e de todos.

Estes modelos de empresa buscam pessoas com as características similares, e aquelas que não entram no jogo são taxadas de inadequadas (e lá se vai um ótimo profissional).

A Gestão excelente supera qualquer uma destas barreiras. Ela pode modificar empresas e pessoas a qualquer tempo e lugar e só precisa de um único ponto:  a receita básica descrita no início deste artigo.

É claro que alguns irão acrescentar ingredientes que irão enriquecê-la e que sairá ainda melhor sem sombra de dúvida. E somente as empresas dispostas a mudar de verdade poderão provar o sabor único desta iguaria.

Sucesso Sempre

Claudio Roberto de Menezes

Ao entrar na sala, notei algo diferente, o telefone não tocava tudo estava no seu devido lugar, o silêncio era espantoso, não havia conflitos e conversas paralelas, o desanimo era inexistente, era possível falar sem ser interrompido por comentários falsos ou maldosos, a pessoas não criticavam a empresa ou seus colegas de trabalho, não haviam pessoas batendo papo ou navegando na internet  ou nas redes sociais. Percebi que aquela empresa é a melhor empresa do mundo.  Havia um detalhe, a empresa estava fechada, pois era madrugada e o expediente tinha acabado há horas.

Então, concluí que empresas são perfeitas até o momento que as pessoas começam suas atividades. Isso é maravilhoso e ao mesmo tempo desastroso, pois ainda existem empresas que estão sujeitas aos profissionais de baixa qualidade e de índole duvidosa, que colocam toda uma cadeia de valor em risco todos os dias. A falta de visão ou direcionamento do capital humano é generalizada e estamos falando de empresas de todos os portes.

Abro aqui um porém neste cenário, poderíamos responsabilizar em 100% a empresa, mas cada um de nós somos também responsáveis por uma parte desta cultura.

Toda vez que nos deixamos levar pela facilidade de não honrar nossos compromissos com os colegas de trabalho, quando deixamos nossas responsabilidades no trabalho em segundo plano, ou quando criticamos aquele que abusa do poder, mas na primeira oportunidade tiramos proveito da empresa ou de um colega, estamos apenas reforçando a ideia de que “o crime compensa”  e que o importante é não ser pego. Agindo assim, continuamos alimentando diretores, gerentes, gestores e outros cargos da empresa a agirem ainda pior. Nossa cultura precisa mudar imediatamente. Para isso precisamos acreditar que fazer a coisa certa não é sinônimo de puxa saco, que preservar o patrimônio da empresa é para pessoas chatas, que ajudar um colega em dificuldades é para quem não tem o que fazer.

Quando temos tempo para falar bobagens dos outros, deixar de cumprir nosso papel, prejudicar um colega por inveja, egoísmo ou maldade e for contra a empresa onde trabalha é apenas a assinatura de uma carreira medíocre e podre, destinada a terminar como um sujeito que depende de outro com mais poder  para manter o seu emprego. E quem perde com isso são as empresas e aqueles que buscam melhorar os seus negócios todos os dias, mas não percebem que seus maiores concorrentes estão a poucos metros de distância.

Faça uma reflexão, se você é uma pessoa que luta por um trabalho honesto com resultados efetivos e que deseja o seu crescimento e da empresa em que atua mantenha o foco e a direção e para você que busca um emprego e  não trabalho, que quer subir com o erro dos outros pense que o futuro chega para todos nós e talvez hoje seja o dia de se tornar um profissional de verdade.

Claudio Roberto de Menezes

“Vaidade - valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros”.

As empresas estão cheias de “profissionais” com uma vaidade acima do normal, é preciso mencionar que a vaidade é importante, mas dentro de seus limites. 

Existem empresas que não percebem o estrago causado pela “fogueira de vaidades” que seus gestores causam no dia a dia. Estes homens e mulheres que se julgam acima do próprio negócio fazem de tudo para manter o “poder” e o status. 

Para reconhecer uma pessoa desta linhagem basta perceber algumas características básicas:

  • Em reuniões não admitem questionamentos de suas atitudes e quando questionados possuem justificativas vazias e confusas.
  • Em reuniões adoram chegar atrasados ou sair mais cedo, estão sempre muito ocupados.
  • Querem estar sempre na frente de um grupo ou cenário, fazem caras e bocas quando interrompidos ou quando alguém propõe uma ideia diferente da sua.
  • São pessoas alheias às regras e diretrizes da empresa a menos que seja de seu interesse.
  • Possuem uma equipe submissa e limitada, mas altamente protegida por suas asas.
  • Seus relacionamentos são superficiais e baseados nos seus interesses.
  • Ao se sentirem ameaçados, buscam discordar do “oponente” quando o mesmo não está presente.
  • Gostam de ostentar sua posição com carro melhores que dos outros, valoriza suas viagens e bens, perseguem benefícios diferenciados aos demais.
  • Acreditam que conhecem todo e qualquer assunto colocado para se discutir.
  • Agregam pouco ao negócio e se interessam pelos seus resultados pessoais.
  • Praticam a gestão do “gafanhoto” – extraem tudo que podem do ambiente que se instalam e depois migram para outro.
  • Tem um grande poder de persuasão perante seus superiores.
  • São capazes de sabotar de forma inteligente o processo, e na sequência apresentam uma solução para o problema que ele mesmo criou.

Se você conhece gestores com algumas destas características pode apostar que está diante de um perigo instalado na empresa, provocando a ineficiência do processo.

A vaidade pode ferir mortalmente empresas que possuem tudo para dar certo.

Sucesso!

Claudio Roberto de Menezes

O título sugere que tenhamos um olhar para nossos comportamentos dentro de nossas atividades diárias. Existe um grupo de “profissionais” que atuam de forma tão equivocada nas empresas chegando ao ponto do suicídio corporativo, podemos definir que estas pessoas está no nível patológico, quando não se consegue enxergar suas atitudes fatais.

Estas pessoas realmente acreditam que estão fazendo a coisa certa. Isso é algo tão tóxico dentro de uma empresa que é possível afundar empresas sem que saibam direito o que foi que os atingiu.

E o dado mais alarmante é que na grande maioria dos casos as pessoas que estão afundadas em patologias organizacionais, ocupam cargos de comando gerando consequências terríveis.

A seguir veja quais são os principais sintomas que podemos identificar em nossas empresas e talvez seja possível se salvar.

Sintoma 1 - Atrasando tudo

Sintomas - Procrastinação, liderança fraca ou inexistente, muitos assuntos ficam parados aguardando decisão, e as decisões tomadas parecem sem qualquer fundamentação, a maioria das ideias de outras pessoas são descartadas. São pessoas com nível superior na sua grande maioria, com na faixa etária de 35 anos em diante, que tiveram pouca ou nenhuma experiência em empresas variadas, trabalharam a vida toda 2 duas empresas no máximo, gostam de ler jornais e revistas variadas e sempre possuem uma resposta para tudo, desde a composição papel até assuntos medicina, física quântica e por vai. Teimosas por natureza não conseguem medir o estrago que faz ao tomar decisões demoradas e sem efetivamente dominar o assunto.

Sintoma 2 - Padrinho e Madrinha

Sintomas - Consideração por pessoas próximas de preferência amigos antigos, parentes ou pessoas das quais possam servir para algum propósito pessoal, favorecimento aberto, ficam com raiva quando se fala em meritocracia, o importa é ajudar aquele que lhe convém. Padrinho e Madrinha são pessoas sem baixa noção de resultados, gostam de serem vistos como pessoas de bem ajudando a todos (de quem eles gostam), caçam indivíduos que não fazem parte do seu grupo e pouco se importam com a empresa, desde ela pague em dia.

Sintoma 3 - Síndrome de Zeus

Sintomas - Quebra de regras ou processos não se importando com consequências de médio e longo prazo, ouve outras pessoas apenas por “compaixão”, extremamente raso nas respostas mas se considera um sábio, desejo incontrolável de querer dominar em publico, precisa ser idolatrado por subordinados inferiores. Pessoas com a Síndrome de Zeus aparecem em empresas onde não existe cobrança de resultados, com baixa observação de suas reais atitudes. Na sua grande maioria alcançaram seus cargos, puxando o tapete de outro e se apropriando de ideias alheias, possuem forte poder de persuasão com pessoas pouco preparadas em cargos de comando. São capazes de dizimar uma empresa em nome de sua supremacia.

Sintoma 4 - Caiu a caneta

Sintomas - Individualistas, não conhece o significado da palavra coletividade, estão na empresa programando o que irão fazer depois do expediente, detesta ajudar outras pessoas, jamais fica além do horário de trabalho, sempre que possível pega tarefas de pouca relevância para não ser percebido no ambiente, gosta de de conversar paralelas sobre assuntos pessoais e esta sempre conectado nas principais redes sociais durante o expediente. As pessoas desta natureza esperam o sucesso fazendo tudo de mesmo jeito, atualmente qualquer idade por ter este sintoma mas pessoas com mais de 5 anos de empresa no mesmo cargo são as mais fáceis de encontrar.

Poderíamos mencionar ainda outros sintomas, tais como: sempre foi assim, quero emprego e não trabalho, eu posso porque ralei para chegar aqui, mas aqui é diferente e por vai. Mas estes 4 sintomas refletem uma realidade que já podemos entender o tamanho dos estragos feitos nas empresas de todos os tipos e tamanhos.

Pense se você não está adquirindo algum tipo de patologia na empresa e tome as medidas necessárias fugir deste mal que corrompe estruturas e pessoas.

Sucesso!

crossmenu